Jr 18:1 -6
· Deus nos deu tudo o que diz a respeito à vida e à piedade
· Sua própria natureza, suas promessas e o Seu poder.
· A vida cristã é um processo que precisa ser vivido passo a passo.
· Cada degrau corresponde a um novo nível alcançado, a uma nova vitória em determinada área, até alcançarmos o topo da escada, até atingirmos a estatura de varão perfeito.
· O processo é um tratamento
· Herdamos uma natureza caída que não permite desenvolver nosso caráter de acordo com Deus sem o tratamento.
· Somente o poder da cruz operando nessa natureza nos motiva a prosseguir em direção à perfeição espiritual.
· Um vaso útil é aquele que tem um caráter aprovado por Deus
· Na forma como o oleiro trabalha com o barro na formação de um vaso útil podemos ver o processo de Deus nesse tratamento.
· Deus se oculta no meio das circunstâncias
· Isto significa que Deus age de forma que nem sempre percebemos, bem como por caminhos que nos parecem misteriosos.
· Como povo somos a casa de Deus, individualmente somos como vasos de barro nas mãos do oleiro.
v Deus usa o tratamento para nos moldar como vaso
Tocando o nosso coração para nos fazer sensíveis e quebrantados
p Sl 34:18 “Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado...”
Aqueles que permitem ser moldados chegaram a exaustão de si mesmos.
p Gênesis 32:26 “Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares.”
O grande perigo é o trabalho do diabo nos tornando apenas religiosos indiferentes ao trabalhar do Espírito Santo.
O resultado
v Um coração quebrantado ora como não orava antes, louva como não louvava antes.
v Há uma sensibilidade aguçada ao operar do Espírito Santo. É uma pessoa marcada, tocada por Deus.
p Gálatas 6:17 “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.”
Princípios envolvidos na formação do
Caráter de Cristo em nós.
1. O Poder de ser moldado está no barro
O oleiro mais poderoso não poderá moldar um barro que se recuse a ser modelado.
O ser ou resistir está no barro.
v Recusando a forma de trabalhar do oleiro.
v É modelado aquele que é flexível e sensível cujo coração se derrete em Suas mãos.
O alvo de Deus não é colocar um cabresto mas nos transformar.
Um leão enjaulado sempre será um leão.
Não é uma questão de educação ou socialização, mas sim de natureza. Mais cedo ou mais tarde sua reação, impulsos e instintos irão aparecer
Cristianismo não é uma ciência de auto-ajuda, mas uma questão de nova vida que nem percebemos vai tomando conta de nós – Mc 4:26-28
Disse ainda: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra; depois, dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como. A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga.
A proposta do Senhor é radical - é uma transformação completa.
Há a necessidade de um poder sobrenatural operando.
É natural que ser moldado depende do barro, mas este não pode tentar mudar-se. É necessário a mão forte e poderosa do oleiro.
p Filipenses 2:13 “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.”
Devemos fugir do conformismo
v O clamor de Paulo e de Jacó devem ser o nosso clamor.
Romanos 7:24 “Desventurado homem que sou! Quem melivrará do corpo desta morte?”
Gênesis 32:26 “Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares.”
Para cada tipo de barro o Senhor usa um método diferente
v Alguns trincam, outros se desmancham na mão do oleiro.
v Alguns são privações, outros o vexame como no caso de Pedro. O barro deve ser amassado antes de ser moldado.
2. O Poder da Rotina e do Hábito
O oleiro usa a roda que nos mostra um segundo aspecto: o Poder da Repetição
v Aquilo que estamos fazendo todos os dias nalgum momento mudará nossas vidas.
O povo de Israel girou 40 anos no deserto. É nas voltas dos ciclos que Deus nos muda – Dt 8:2
“Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos. 2 Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos.”
Voltamos ao mesmo teste várias vezes
v Os ciclos de crescimento são como uma espiral. Voltamos no mesmo lugar várias vezes, porém em um nível diferente.
O bom exemplo é o PERDÃO.
Não podemos ser amadurecidos artificialmente.
v Pode dar certo para banana, mas não com o crente. Nós podemos atrasar a obra de Deus (roda), mas certamente não podemos acelerá-la.
v Não devemos buscar o tratamento de Deus, mas quando ele vier não devemos fugir dele; porque a maturidade é fruto da soma dos tratamentos de Deus em nossas vidas.
Veja Deus por trás das circunstâncias (Jó 23:1-10)
Os menos carnais vêem o diabo, os mais vêem os homens. Os espirituais conseguem enxergar o Senhor.
Não crie um padrão para Deus. Para alguns seu alvo é torná-los mais mansos outros mais ousados. Ele vai trabalhar de acordo com seu molde – Jesus Cristo.
Romanos 8:29 “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho”
3. O Deus da segunda chance
Deus não desiste, ele é o Deus da segunda chance.
v Jr 18:4 “Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu.”
Por qual razão o vaso pode trincar?
v Quando o vaso se recusa a tomar a forma que o oleiro esta querendo dar a ele. Na prática são aqueles que mesmo após o crescimento desistem – “chutam o balde.”
v Na escola de Deus não há recuperação
4. O Barro deve ser amaciado
Com a água da palavra
v Que é colocada dentro de nós. Temos que te-la queimando em nossos corações. Por isso a igreja primitiva se reunia todos os dias.
v A água é para tornar o barro menos denso. Mais sensível.
Com o óleo
v O óleo aponta para a unção. A unção é fruto de oração. É resultado de intimidade.
v O óleo é para torná-lo mais flexível e mais macio. A flexibilidade e maciez nos tornam menos legalista e mais aberto ao aprendizado.
5. O vaso deve ser levado ao fogo
Gostamos do produto acabado mas não do processo.
v O fogo é a maneira de o Senhor nos trazer consistência e solidez. O alvo é sermos úteis.
1 Cor 3:13 “manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará.”
A disciplina do Espírito Santo na formação do caráter
No novo nascimento o caráter, hábitos e natureza permanecem o mesmo de antes.
O velho ego permanece sem termos a condição de expressar a nova vida
A obra do Espírito Santo: Demolir o velho homem e criar o novo homem.
v Não haverá somente a demolição negativa, mas também a construção positiva
1. É Deus que realiza
v Cabe a nós perceber que o velho homem deve morrer, mas cabe a Deus edificar o novo.
v A artificialidade gera apenas ornamento exterior
Tentar derrubar nossos velho estilo de vida resultará em mais problemas – culpa, acusação, legalismo, desistência,etc.
2. Deus quer que deixemos todas as coisas em suas mãos
v Sob a sua misericórdia ele criará as situações que nos conduzem ao quebrantamento.
v Em alguns pontos somos lentos demais, noutros rápidos, as vezes fúteis, levianos. Deus sabe a medida exata.
O Espírito Santo exercita seu controle sobre nós
v A essa ação exterior do E. S. chamamos de disciplina do Espírito Santo, ordenando todas as situações.
Vemos isso no livro de atos sob sua ação: “impediu”
v Tudo que acontece conosco tem a permissão do Pai com o alvo de destruir nosso velho caráter, hábitos e natureza com o fim de nos edificar.
3. Como Deus ordena as circunstâncias
v Varia de indivíduo para indivíduo porque cada homem tem uma individualidade própria.
v Por isso sua permissão é conforme nossa necessidade e características individuais.
Rm 8:28 “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”
Aos nossos olhos muitas vezes as circunstâncias são complicadas e desordenadas
v No primeiro momento não conseguimos entender a razão nem o propósito, mas precisamos crer nas escrituras porque o alvo é criar um caráter santo e uma personalidade santa.
A disciplina do Espírito Santo na formação do caráter
Devemos amar a Deus e nos submeter a Sua mão amorosa
v Isaías 55:9 “porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.”
v Sl 39:9 “Emudeço, não abro os lábios porque tu fizeste isso.”
4. Destruição e Construção
As circunstâncias que nos entristecem ou desfavoráveis são para quebrar nossa vida natural
Fp 4:4 “ Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.”
Jr 48:11 “Despreocupado esteve Moabe desde a sua mocidade e tem repousado nas fezes do seu vinho; não foi mudado de vasilha para vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso, conservou o seu sabor, e o seu aroma não se alterou.”
Deus que mudar o nosso sabor e aroma
v Ao contrário que pensamos as provações tem a característica de nos purificar.
v Não tem nada pior que alguém que era descuidado ou sem objetivo na vida no primeiro dia e ainda é assim até agora.
At 14:22 “fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.”
Edificando o novo aroma
v A vida de Jacó é um exemplo de como Deus executa esse processo de demolição e construção.
v Quando isto aconteceu ele tornou-se uma pessoa gentil, humilde, iluminada e respeitável. Jacó tornou-se um homem de Deus.
5. A atitude que devemos ter
v Quando as circunstâncias desagradáveis vierem, qual deve ser nossa atitude? Em romanos temos a resposta
Rm 8:28 “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”
Desde que sua atitude não é correta, nada consta em seu espírito, embora tenha sido tratado de muitas maneiras.
v Não sente amado por Deus e nem o ama também.
Não há outra razão senão que seus objetivos não são os de Deus.
v O modo de conhecer a Deus é em amor.
6. O quebrantamento e a disciplina
v Nossa consagração somente pode ser de acordo com a medida do nosso discernimento espiritual e da nossa compreensão, mas o Espírito Santo disciplina de acordo com sua própria luz
v A disciplina do Espírito Santo transcende nossa consagração.
O desequilíbrio entre o homem exterior e o interior
v Não é ministrando graça ao homem interior que o Espírito Santo quebranta o exterior. Ele é tratado pelas circunstâncias exteriores.
v A natureza do homem exterior e as das coisas externas são semelhantes.
v Desta forma ela pode ser afetada por elas.
A importância da consagração
v Deixa o Espírito Santo operar sem restrição.
v Não ache estranho, portanto, quando muitas coisas inesperadas lhe acontecerem depois da consagração
7. O maior meio da graça
v Por meio de orações, mensagens, reuniões o Senhor transmite graça, mas nenhuma destes se assemelham a Disciplina do Espírito.